Defesa Civil do RS pede doações de colchões, roupas de cama e cobertores para os afetados pelas enchentes

Mais de 50 pessoas morreram em decorrência dos temporais que atingiram o estado. Ao todo, 317 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 510,5 mil pessoas.

© Gustavo Mansur/ Palácio Piratin

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul pediu doação de itens que podem ajudar as pessoas afetadas pelas enchentes que atingem o estado. Entre os itens estão colchões, roupas de cama e cobertores. Até a noite deste sábado (4), 55 pessoas morreram e 350 mil estão sem luz.

  • Colchões (novos ou em bom estado)
  • Roupa de cama
  • Roupa de banho
  • Cobertores
  • Água potável
  • Ração animal
  • Cestas básicas fechadas

O local de recebimento das doações é na Central Logística da Defesa Civil, que fica na Avenida Joaquim Porto Villanova, número 101, bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre.

Alguns itens não estão sendo recebidos, como roupas e calçados, medicamentos, móveis e utensílios domésticos.

Entorno do Mercado Público de Porto Alegre, no Centro da capital gaúcha, alagado no dia 4 de maio de 2024 — Foto: Renan Mattos/Reuters
Entorno do Mercado Público de Porto Alegre, no Centro da capital gaúcha, alagado no dia 4 de maio de 2024 — Foto: Renan Mattos/Reuters

Temporais no RS

Além dos mortos, há 74 desaparecidos e 107 pessoas feridas. A Defesa Civil soma 82,5 mil pessoas fora de casa, sendo 13,3 mil em abrigos e 69,2 mil desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos. Ao todo, 317 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 510,5 mil pessoas.

Em Porto Alegre, o nível do Guaíba superou a cota de inundação, transbordando e avançando sobre ruas e avenidas – e ultrapassou os 5 metros na manhã deste sábado.

A rodoviária de Porto Alegre ficou totalmente alagada, segundo informações do gerente de operações Jorge Rosa. Todas as viagens de chegada e saída da cidade foram canceladas. Já o Aeroporto Salgado Filho foi fechado “devido ao elevado volume de chuvas”.

Imagem de drone mostra área de Porto Alegre na beira do Guaíba alagada no dia 4 de maio de 2024 — Foto: Renan Mattos/Reuters

Imagem de drone mostra área de Porto Alegre na beira do Guaíba alagada no dia 4 de maio de 2024 — Foto: Renan Mattos/Reuters

Os temporais deixaram presídios do estado ilhados devido às enchentes causadas. Mais de 1 mil detentos precisaram ser transferidos de unidades prisionais.

O governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Com isso, o estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.

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