Ministério da Infraestrutura estima geração de 200 mil empregos
O governo concluiu nesta quarta-feira (7) o leilão de 22 aeroportos brasileiros, com um total arrecadado que superou R$ 3,3 bilhões. Os aeroportos foram divididos pela ANAC, a Agência Nacional de Aviação Civil em três blocos: Norte, Sul e Central, e o leilão virtual dos aeroportos foi organizado em parceria da ANAC com a B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
Com proposta de R$420 milhões, o consórcio Vinci Airports venceu o leilão do Bloco Norte. Representado pela empresa Planner, o consórcio vai administrar, nos próximos 30 anos, os aeroportos das capitais Manaus, Porto Velho, Rio Branco e Boa Vista, e ainda os terminais de Cruzeiro do Sul, no Acre, e de Tabatinga e Tefé, no Amazonas.
O presidente da Vinci Airports, Nicolas Notebaert, salientou que a empresa quer conciliar o desenvolvimento com a sustentabilidade.
O Bloco Central, que contém os aeroportos das capitais Goiânia, São Luís, Teresina, Palmas, e ainda as cidades de Petrolina, em Pernambuco e Imperatriz, no Maranhão, foi arrematado por R$754 milhões pela empresa Mundinvest, da Companhia de Participações em Concessões.
A Mundinvest venceu também o leilão do Bloco Sul. Este bloco tem os terminais de Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, e Bacacheri, no Paraná; Navegantes e Joinville, em Santa Catarina, e, no Rio Grande do Sul, os aeroportos de Pelotas, Uruguaiana e Bagé. A proposta vencedora para este grupo superou R$2,1 bilhões – valor 15 vezes maior do que o lance mínimo.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, prevê que as concessões vão gerar cerca de 200 mil empregos, diretos e indiretos, e falou sobre a importância do leilão desta quarta-feira.
Nesta quinta-feira (8), o leilão será da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. E nesta sexta, dia 9, será a vez dos portos, com cinco terminais à disposição das propostas.
Fonte: Agência Brasil