Dólar tem sexto dia seguido de queda e chega a R$ 4,84

Na terça-feira (22), moeda norte-americana fechou R$ 4,914 – menor patamar desde 24 de junho.

Notas de dólar — Foto: Reuters

O dólar segue em queda nesta quarta-feira (23), chegando a ser negociado abaixo de R$ 4,90 e engatando seu sexto dia de negócios seguido de baixa. A queda vem conforme os investidores continuam a enxergar o país como atraente para investimentos.

Às 13h41, a moeda norte-americana recuava 1,39%, cotada a R$ 4,8457. Na mínima até o momento, chegou a R$ 4,8442 – menor cotação intradia desde 13 de março de 2020 (R$ 4,6445). Veja mais cotações.

Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 0,60%, a R$ 4,9140 – menor patamar de fechamento desde 24 de junho de 2021 (R$ 4,9034). Com o resultado, passou a acumular queda de 4,69% no mês. No ano, tem baixa de 11,85% frente ao real.

O que está mexendo com os mercados?

No exterior, o preço do petróleo sobe, com o Brent negociado ao redor de US$ 120 o barril.

Com a guerra na Ucrânia prestes a completar um mês, vários investidores têm mostrado preocupação com possível interrupção da oferta de commodities, o que impulsionou o preço de produtos do milho ao petróleo desde o fim de fevereiro.

Nesse contexto, ativos de países exportadores de commodities vistos como menos vulneráveis às tensões geopolíticas, como os da América Latina, incluindo o real, têm se beneficiado. Outras divisas da região, como pesos chileno, peso colombiano e sol peruano, acumulam ganhos expressivos contra o dólar em 2022.

Os juros em patamares elevados no Brasil e o diferencial em relação aos juros nos EUA e outras economias também têm contribuído para o fluxo de dólares para o país e para a valorização do real em 2022. O Brasil possui atualmente a segunda maior taxa de juros reais no mundo, atrás somente da Rússia.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central avaliou que o conflito entre Rússia e Ucrânia pode ter consequências de longo prazo para a inflação, o que pode exigir uma alta ainda maior da taxa básica de juros brasileira, atualmente em 11,75% ao ano . As observações constam na ata da última reunião do comitê, divulgada na véspera.

Os investidores monitoram também a trajetória dos juros na economia global. O banco central dos Estados Unidos elevou os juros em 0,25 ponto percentual na semana passada, e algumas de suas autoridades têm repetido que estão dispostas a, eventualmente, aumentar a dose de ajuste para 0,5 ponto.

Fonte: G1

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